Não adianta mais mentir, ou fingir que está tudo bem
E não me consola regredir, como chorar no ombro de alguem
Pois mesmo que pareça que estou sempre de bom humor
Privo pra mim a verdade sendo apenas um bom ator
Onde o personagem é inventado, e o show é um improviso
Não quero o seu aplauso, mas aceito um sorriso
As rosas no meu palco são pedras, sempre no meio do caminho
Mas embora solitario, sei que não atuo sozinho
Não existe cortina, não existe diretor
E as vezes o meu palco se torna assutador
E se por acaso eu errar, não fico deprimido
Já que não há plateia, apenas atores comigo
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2 comentários:
Gosto desse, de verdade. Acho que todos de nós somos um pouco atores, sempre sendo algo que não necessáriamente é o 'nosso ser'. ;*
ps: vi o blog na comunidade do cap.
O improviso ensaiado é o meu preferido. de todos.
É o que eu mais me identifico e mais me orgulho, me senti bem, depois de escrever ele.
ps: não precisa usar nome aqui dentro =]
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