segunda-feira, 2 de julho de 2012
Herói ou vilão?
Um coringa venenoso, aos berros invade a minha mente
Segurando minha cabeça fixa num ponto, uma linha de chegada
Mas sem dó, e dando risada, o mesmo coringa me segura na largada
Corro e corro mas não saio do lugar, nem sinto meus pés saírem do chão
Enxergando por outros olhos uma vida bem vivida, chamada por muitos, de ilusão
Enquanto me mostra o que desejo, sussurra em meus ouvidos amargas verdades
Deixando o percurso difícil. Para ambas as partes.
Eis que repentinamente me solta. Me liberta de um breve emprisionamento eterno
Posso ouvir novamente a chuva caindo intensamente neste dia frio de inverno
Sinto minha cabeça ficar cada vez mais gelada, sem o toque daquelas mãos
Sinto a visão cada vez mais mais cansada, não sinto mais nada. Só o frio do chão.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Que coisa, cara
A cara a tapa
O peito confuso e a cabeça armada
A mão trêmula mas a direção traçada
O caminho arriscado
O passado de lado
O tracejado firme com a letra embaçada
Que coisa, cara
Um premio a frente
Um corpo quente
Um suspiro patético de um homem carente
Uma lagrima sincera ao andar pra frente
Um culpado inocente
Um covarde sem fala
Um coitado na vala
Que coisa, cara
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Parada Cardíaca
Uma hora ou outra a gente pára pra pensar
Por que diabos isso me entristece?
Se durante tanto tempo, tudo o que eu queria era amar
Eu me sinto frustrado pelo que vejo
Embora tire forças do que sinto
Mas eu me vejo sentindo desejos
Ignorando o quanto eu me sinto sozinho
As vezes da vontade de mudar, sabia?
Deixar de lado tudo o que eu penso que sinto
Pra quem sabe um dia melhorar dessa vida
Pra sentir mais calado, e pensar mais bonito
Queria na verdade uma desculpa pra fugir desse assunto
Pois me sinto fraco, como você nem imagina
Quem sabe deixar o coração de lado por um segundo
E fingir por um instante uma parada cardíaca
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Loira Gelada
Enquanto vejo da janela carros na contra mão
Um gole gelado não me dá nada a perder
Enquanto eu escorrego lentamente até encontrar o chão
Vendo flashes e filmes, minha queda vira entretenimento
Não vejo a minha vida, mas sim o que ela poderia ser
Vendo pessoas alegres, meu sorriso vira lamento
Não vejo em minha face, o sorriso que eu queria ter
Mas tudo bem, a queda nunca dura muito tempo
E o filme tão odiado logo volta ao esquecimento
Sem hesitar, acabo por ser obrigado a levantar
Em busca de uma loira gelada disposta a me consolar.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Reflexo
Para que fingir que eu não sei o que dizer?
Por que pensar que nada me vale sem uma fonte de inspiração?
Para que fugir de algo que eu não quero ser?
Como se a sombra do meu ser me causasse espanto
Direcionando meu olhar para outra direção
Como seu o meu querer me deixasse em prantos
Direcionando meu pensar para uma nova solução
Sem destruir o que acredito, mas aliviando minha consciência
Penso que posso fazer muito mais do que imagino
Sem resistir ao que cobiço, mas aliviando minha paciência
Penso que posso querer muito mais do que eu preciso
Como um reflexo num lago, uma imagem turva
Vejo meu retrato cada vez mais distorcido
Como um comentário falso, uma saída escura
Vejo meu passado cada vez mais esquecido
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Carater
Seria pela sua carisma ou pelo seu jeito de ser?
Como se expressa o desapontamento de um homem?
Sabendo o que ele fez, ou o que ele poderia fazer?
Todos têm tentações, mas qual seria a pior?
Aquela a sua disposição, ou aquela com o sabor melhor?
Todos tem realizações, mas qual a que o faz perceber?
A que lhe faz sorrir, ou a que lhe deixa sofrer?
Como o homem que sou, as vezes me vejo pensar
Que nem todo o homem correto faz o que deveria fazer
Como o homem que sou, as vezes me sinto pesar
Pelo que eu me sinto a favor, e pelo que eu me sinto querer
Mas como homem, eu me sinto livre para tudo
Para errar, pecar, me destruir ou me tocar
Que homem que é homem, não se esconde no escuro
E sabe que da vida, nada pode se esperar.
domingo, 2 de maio de 2010
Força bruta
sábado, 27 de março de 2010
O verdadeiro disperdicio
Não acho que eu seja o que deveria ser
Sinto me um fraco, um mero esboço
Comparado a tudo que eu me vejo ter
Um desperdício ambulante, capaz de muito mais
Me limitando a tudo o que gosto de fazer
De certo modo, ignorando o que eu sou capaz
Me escondendo da vida, pelo meu mero prazer
As vezes vejo que penso que nada é por acaso
E que eu fujo de um monstro que eu não quero ser
Embora seja por um fato, ou que seja por descaso
Um demônio que eu mentindo, digo não ter
Uma mentira bem dita, logo vira verdade
Embora muita gente não saiba o que dizer
Não me sinto real nesta realidade
Não me sinto a vontade, por deus, o que poderia eu fazer?
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Eu te amo
Da angustia que me dava, em estar só em todos os momentos
Pois vejo que agora, mais uma chance tenho de ser feliz
Já que encontrei em uma amizade velha, o amor que eu sempre quis.
De alguem que sempre me quis bem, e de quem eu sempre gostei
Embora durante boa parte da minha vida, esse alguem eu evitei
Não digo que não gosto de sua companhia, vou logo deixando bem claro
Pois os momentos que me distanciei de ti, era por que me sentia intimidado.
Então chega, sim? Nada que faço lhe é mais segredo
Chega de lamento, e que vá se embora o medo
De que algo que eu faça poderia te assustar
Embora o que eu mais tema é um dia me isolar.
Eu te amo.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
De alguém, para alguém
..
sábado, 30 de janeiro de 2010
Anjo pequenino
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Felicidade instantanêa
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Mulher
Mulher. Penso em ti como a obra mais perfeita de deus, se é que ele existe. E se não existir, seria um anjo o criador de tamanha beleza.
Mulher. Sinto falta do seu carinho. Do seu calor, do sentimento de 'quero, preciso, e VOU te fazer feliz'
Mulher. Por que me atormentas, se te quero apenas o bem?
Ai mulher, por que me feres? Por que me dominas? Por que tomas de mim o controle, e me faz um animal selvagem, querendo apenas ter você ao meu lado?
Ai mulher... Teu controle sobre mim é absoluto. Não mais vejo, não mais sinto ou escuto.
Mulher. Sou seu escravo. Seu feitiço me domina e agora é claro por que me calo.
Ai mulher... Tu me encantas. Tu me feres. E tu me espantas.
Sinto que sem você não vivo, mas quem seria você, mulher?
Não me importa, mas volte pra minha vida. Sem você, tudo é cinza, mulher.
Estou cansado de ficar sozinho, e sinto que cedo ou tarde isto tem que mudar, mulher.
Então me ajude. Veja em mim, a chama que eu vejo em você, mulher. Sinta por mim o que eu sinto por você, mulher. Não. Não sinta o que eu sinto. Pois isso é fruto da sua qualidade unica, mulher.
Seu encanto, seu feitiço, seu charme, mulher.
Um dia eu ei de aprender tal feitiço, para fazer com você, mulher, o tormento, e encanto, que fazes comigo.
Ai mulher, volte logo para minha vida. Tudo é cinza sem você.
Mulher... Ai, mulher...
domingo, 8 de novembro de 2009
Dança comigo.
Se podemos sorrir, dançar e voar
Sem ao menos um 'adeus', doce menina
Como correr ao seu encontro, sem nunca te alcançar
Como um desejo guardado, um segredo escondido
Um charme escondido em seu sorriso amigo
Pra me provocar, do mesmo jeito que testa
Sou seu amigo, mas não vamos perder esta festa
Já que essas chances são raras de se ver
Prometo ficar contigo até o dia amanhecer
Por que a vista é linda quando se tem alguem ao seu lado
Dance comigo essa dança, e deixe o que eu digo de lado.
sábado, 10 de outubro de 2009
Estrelinha
Não entendo. Não entendo. Não entendo.
Uma definição de insanidade é fazer a mesma coisa inumeras vezes esperando um resultado diferente. Por este ponto de vista tudo fica mais facil. Somos todos loucos então. Loucos dançando, loucos bebendo, loucos trepando, loucos vivendo, ensinando, aprendendo... Sofrendo.
Somos todos loucos, estão vamos agir como tal.
Não. Não somos loucos.
Eu sou louco.
E eu vou agir como tal.
sábado, 12 de setembro de 2009
Sonhadores
Como um jovem arrumado experimentando um novo perfume
Sem um motivo especial para tamanha arrumação
Como uma idéia que surge em um segundo de inspiração
Não houve nada de novo que modificasse o ambiente
Como também não havia uma unica pessoa presente
Neste dia onde tudo era mais agradável de se olhar
Me parece que o resto do mundo se esqueceu de acordar
Me deixando sozinho numa cidade deserta
Sem amigo, sem vizinho, sem meta
Apreciando calado o que todos gostariam de ver
Uma cidade vazia, tão linda ao anoitecer
Sem barulho, sem tumulto, sem confusão
No silencio abafado em tamanha escuridão
Vejo que o tempo voa quando se está sozinho
E no meu lugar, até um gigante se sentiria pequenininho
Nessa grandeza abandonada pelos sonhadores alheios
Me sinto satisfeito, pois agora eu creio
Que neste dia tão lindo, eu parei para pensar
Então fecho meus olhos, já é hora de despertar
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Dama da noite
Que só pensava em ajudar em tudo que fosse capaz
Que esteve sempre lá, sem temer ou hesitar
Que saudade desse tempo, que vontade de sonhar
Vejo o tempo tão cruel, afastando bons amigos
Sinto falta dos momentos, como era bom estar contigo
Onde sonhávamos e brincávamos, até onde for possível
Saudades deste tempo, sem dúvida inesquecível
Mas não se assuste, quero deixar claro minhas intenções
Isto não é uma tentativa de aproximar nossos corações
Só queria deixar bem claro, o quanto eu gosto de você
E quero que saiba, não é fácil descrever
Essas linhas que eu escrevo, escrevo pra lhe mostrar
Que tudo o que fizeste, me ajudou a melhorar
Mesmo que você saiba o quanto importa para mim
Me pergunto se entendes, que este poema é para ti
Mas além de tudo, me sinto sozinho
Me sinto largado, perdido, esquecido
Não por você, mas pela vida como um todo
Vejo que tudo o que sinto, não é nada de novo
domingo, 2 de agosto de 2009
Romance
Além do rabo entre as pernas e o coração partido?
Quem sabe uma chance de reencontrar meu caminho
Ou me perder novamente neste mundo sombrio
Onde quem aprende a viver só, aprende a viver melhor
Queria eu viver assim, mesmo odiando estar tão só
Mas o que eu posso fazer agora que tudo já se foi?
Do que adianta amar-te tanto pra me arrepender depois?
Não, não, chega de investidas
Já se foi o momento para balas perdidas
Sempre tão velozes, mas sem a minima precisão
Acabam por atingir apenas o meu próprio coração
Então chega de romance, chega de ficção
Chega de olhares, e de beijos em sua mão
Faço da sua lembrança, o meu tesouro enterrado
Não posso viver sem ti, mas muito menos ao teu lado.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Lighthouse
Ontem a noite eu vi um farol, lindo revezando suas luzes amarelas e vermelhas com precisão cirúrgica, da janela do meu quarto. Tive a oportunidade de apreciar algo diferente, mas que sempre esteve ali. E saber que agora eu tenho meu próprio farol com luzes amarelas e vermelhas... Me da inspiração para voltar a escrever depois de algum tempo sem atualizar esse blog. Agora é dia, e o farol se tornou apenas uma uma torre apagada em um pedacinho de terra, razoavelmente distante do meu quarto, diferente daquelas lindas luzes... Mas não tem importância, eu já o descobri. Já tenho conhecimento de sua existência, de sua localização, e da sua agenda. Afinal, como eu, aquele farol adora sair para brincar a noite.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Faça o que quiser fazer
Abro a porta e te vejo fugir
Um anti depressivo ficou em seu lugar
Uma crise de insonia não me impede de sonhar
Na verdade o que eu queria era poder voltar no tempo
Evitar toda essa angustia e todo esse lamento
Queria estar presente em seu futuro e seu passado
Mas não passo de um mero covarde amedrontado
Talvez alguem melhor um dia vá aparecer
Enquanto isso, até la, faça o que quiser fazer
Viva os seus sonhos, e sonhe sua vida
Seja mais do que apenas mais uma causa perdida
Se você não se amar, ninguem ama por você
Se você não se entregar, ninguem vai te querer
Jogue tudo pro alto, dê a volta por cima
Esqueça os problemas, renove a rotina
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Disperdicio
As vezes penso que eu me sinto mais vivo, ou melhor me sinto mais valorizado, quando sinto que a minha presença é apreciada. Mas o caso é, do que adianta alguem apreciar minha presença, mas não se dar ao trabalho de interagir comigo? Não entendo como alguem pode dizer que se importa comigo -que me ama!- e não me procurar... Eu sei que cada um tem seu jeito de se expressar, mas como alguem é capaz de 'amar' uma pessoa apenas no momento que esse 'amor' é (de certo modo) cobrado? Amor não se cobra, se conquista. Eu sigo esse pensamento. Mas pensar que eu tenho que conquistar esse amor o tempo todo... Eu gostaria de uma demonstração de afeto sem cobrar sabe... Eu queria mesmo é amar muito menos do que eu amo... Do que adianta se dedicar tanto em vão? Estou cansado disso, desse meu jeito de amar... Ou melhor, do jeito que eu expresso meu amor. É exagero meu, é, mas eu cansei de agir assim com quem eu amo. Não quero mais correr atras de quem não se importa com o caminho a percorrer. Não quero me dedicar mais a quem não se dedica a mim. Não quero mais, não aguento mais, e não vou mais.
Não estou desistindo de amar, não, mas não posso mais me dedicar a algo que não me satisfaz.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
Um outro pensamento, uma nova insonia, mas a mesma teoria
Mas eu realmente estou surpreso sabe, eu já tinha dado esse relacionamento como acabado... Vocês lerem meus textos, sabem do que esotu dizendo. Mas mesmo assim, é só ela chegar perto, e mostrar qualquer sinal de arrependimento... Eu não conssigo, eu amo demais pra desistir dela. Se ela pode mudar por mim, eu posso mudar por ela, (apesar de eu ser contra uma pessoa mudar pela outra, seja eu emsmo ou alguem por mim) eu posso aceitar que não podemos nos ver todos os dias, o tempo todo. Posso aceitar que eventualmente ficaremos mais de uma semana ser nos vermos, e não preciso criar mil teorias sobre como ela pdoe estar pensando em terminar. Se ela pode se dedicar mais em mim, eu posso confiar mais nela. E é isso que eu quero. Confiar no que ela me diz, acreditar nesse amor, nesse relacionamento. Eu quero muito que as coisas dêem certo entre nós. Eu amo ela, ela me ama. Por deus, vamos parar de complicar as coisas por qualquer desentedimento sim? Eu te ouvi pedir desculaps hoje, e não me dei ao trabalho de pedir tambem. Me desculpe por não confiar em você, me desculpe por convencer a mim mesmo que você era passado, me desculpe (por mais 'fofo' que você possa me considerar as vezes) por acreditar que eu poderia muito bem viver sem você, e que isso seria uma lição para os seus proximos relacionamentos. Eu posso listar muitos motivos para eu me desculpar, e a maioria você nem imagina. Mas por quê? Pra quê? Eu te amo muito, meu anjo. As vezes mais do que eu queria, mas eu amo. Então foda-se tudo, e foda-se todos, vamos ser felizes juntos e se algo der errado... Eu não preciso dizer, você sabe o que fazer.
Eu confio em você martina, eu acredito em você.
Mas acima de tudo, eu AMO você, e DISSO eu não abro mão.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Cronica
O que leva uma pessoa a fazer algo como aquele pivete? E ele era bem jovem, devia ter uns 12 anos fiquei de certo modo espantado com isso. E depois me veio um pensamento pior, o que diabos leva esses funcionários dos onibus a simplismente permitir isso? TODOS viram o garoto entrando pela janela, e TODOS viram os amigos falando que os rio card's que eles usavam eram roubados. Por deus, um deles ainda falou que o trocador era um otário de deixar eles ebtrarem por trás. Como nós permitimos uma coisa assim com o nosso país? Como se não bastasse a frustração com atitude de todos, ainda tive que aturar os pivetes me provocando. E eu ainda tentei puxar conversa com eles:
- Tu entrou pela janela por que cara?- eu disse sorrindo, amistoso.
- Tu vai pagar dois e vinte pra mim? - e começavam a falar qualquer coisa como 'o trocador otario HA HA HA oculos de garrafa HA HA HA' e coisas do genero.
Fiquei surprezo com a ousadia que esses pivetes do rio de janeiro adotaram. E o mais triste é pensar que isso não tem jeito, e é por coisas assim que nosso país não vai pra frente. Saindo do onibus eles não me deixaram em paz, continuaram com seu clássico HA HA HA e as mesmas palhaçadas. Quando me virei de lado pra desviar de uma ultima tentativa de me provocar, um cuspe (que acertou uma arvore ao inves de minha cabeça), eu vi de relance o que aguarda a nova geração desse país. Oh céus, estamos acabados.
terça-feira, 17 de março de 2009
Teoria de Darwin
Você quer terminar com esse relacionamento mas por algum motivo está evitando isso. E eu quero deixar claro, eu amo você, mas eu desisto. Se você virasse pra mim e falasse que não está dando certo, que queria terminar, eu aceitaria isso MUITO mais facil do que essas ultimas noites. Mas sinceramente, você não tem ideia de como é tentar sair com você pelas ultimas semanas imaginando que esta tudo bem, com saudades de alguem que eu amo... E como eu poderia imaginar que as coisas não estão bem, com você dizendo que tambem está com saudade, que tambem me ama... E eu acreditando. Desculpe, mas o desinteresse nos MEUS sentimentos, o rebaixamento deles a algo sem improtancia... Não da Martina, assim não dá.
Termina comigo logo vai? Eu me adapto pra sobreviver.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Insonia
Sempre que eu fecho meus olhos para dormir, fico sozinho com meus pensamentos, o que não seria problema se eu não pensasse em você nesse momento de reflexão. Não aguento mais esperar. Não aguento mais me me iludir. Não aguento mais, ponto. Eu entendo muitas coisas, entnedo que um relacionamento acaba, entendo que o amor é eterno enquanto dura (mas que eternidade breve...) e entendo acima de tudo a vontade de se afastar. Mas fazer isso sem avisar, sem explicar, sem covnersar... ISSO eu não entendo. Eu não aturo. Eu não suporto. Preciso dormir, não aguento outra notie pensando em você sem saber o que diabos se passa na sua cabeça, mas o que eu posso dizer é que te amo. É dificil, mas eu te amo. E infelizmente, as vezes eu queria não amar.
domingo, 15 de março de 2009
Um pensamento
Eu gosto de pensar pela logica sabe, entender, respeitar e até aceitar certos habitos de alguem. Mas o descaso com a minha pessoa, com o que eu sinto... Não gosto de ser iludido, enganado. Eu sei entender um ponto de vista alheio, então por que ao inves de explicar, existe esse cruel habito de evitar? A unica coisa que eu não sei entender é o rebaixamento de tudo o que sinto para algo de pouca importancia. Me sinto ofendido.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
A Peça
Meu corpo estremece e fico sem fala
Ouço passos apressados correndo sem direção
E se meu sangue para, o que passa pelo meu coração?
De repente todos somem, e meu palco fica gelado
Eu faço apenas o certo, por que dizem que estou errado?
Não entendo esta vida, meu caminho está perdido
O que seria melhor? Ser idolatrado, ou esquecido?
Vejo que nesta peça, meu papel não tem valor
Pois expressar meus sentimentos é um atentado ao pudor
Não quero a fama, não quero o prazer
Mas quem sabe um cena que me ajude a viver?
Improviso Ensaiado
E não me consola regredir, como chorar no ombro de alguem
Pois mesmo que pareça que estou sempre de bom humor
Privo pra mim a verdade sendo apenas um bom ator
Onde o personagem é inventado, e o show é um improviso
Não quero o seu aplauso, mas aceito um sorriso
As rosas no meu palco são pedras, sempre no meio do caminho
Mas embora solitario, sei que não atuo sozinho
Não existe cortina, não existe diretor
E as vezes o meu palco se torna assutador
E se por acaso eu errar, não fico deprimido
Já que não há plateia, apenas atores comigo
sábado, 10 de janeiro de 2009
Natural
Não é questão de hábito, mas sim de momento
Como é bom estar de volta, e ter de volta o que eu amei
Realizo no momento tudo aquilo que eu sonhei
Lembro dos meus vicios, as vezes tão fatais
Tudo aquilo ao mesmo tempo, provando a mim serem reais
E viver de novo um sonho. Uma festa. Uma dança.
Gosto de lembrar de uma dama, que até hoje me encanta
Já que tudo entre nós dois sempre foi tão natural
Vejo agora uma chance de estar de volta ao normal.
Mas a realidade vem a tona e eu sinto algo estranho.
Pois tudo o que eu vivi não foi parte de um sonho.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Revolução
Sei que o plano desta tropa não permite recuar
Então por que não? Se já estamos lutando, que ao menos valha a pena!
Sei causar espanto nos patronos, quando enfim roubar a cena
Mas não vamos brigar, não não. Vamos tolerar, vamos aceitar.
Por que é mais facil guerrear à escutar? Ou roubar à respeitar?
Não é hora de brincar de novo, é hora de tentar o novo!
Se já vimos que na guerra só da merda, então é hora de inovar a terra
Já que a vida tanto estressa, quando nos tenta derrubar
Vamos inovar a vida, aprendendo a aceitar.
Vamos, por que você não tenta só uma vez?
Estou lhe dando uma chance de acabar com esta estupidez!
Mas se preferes rejeitar à entender, se esconder à conhecer...
Não me causa nenhum espanto, que demores a perceber
Não é hora de ser teimoso, é hora de tentar de novo!
Se criarmos uma nova era, vamos inovar a terra!
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Deprimente
Enquanto vocês tramam guerras a perder
Eu penso em minha mente uma saida alternativa
Eu tramo inultimente uma bela despedida
Pra me sentir querido por aqueles que eu quero bem
Embora muitas vezes, não sinta nada por ninguém
Por que da noite pro dia, percebo um pensamento novo
Que infecta meus sentimentos como um corte exposto
Que me machuca da mesma maneira que me alerta
Que embora sorrindo, eu só me vejo na merda
Sem um alguém a me tirar o fôlego na hora final
Fico feliz nessas horas por ser um mero mortal
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Janela Aberta
Pra quem supera toda a dor sem nem demonstrar cansaço
Pra quem acredita cegamente que está sempre por cima
Peço humildemente um pouco desta auto-estima
Vejo a brasa do cigarro tão linda queimando lentamente
Mas embora tão bonita, ela só sabe queimar
E vejo a cinza do cigarro tão feia a minha frente
Mas com a ajuda do vento, esta é capaz de voar
Queria ser como ela, se elevando mais e mais
Deixando apenas o calor do fogo para traz
Sem fazer cerimonia, eu te conto o que pretendo
Me liberte deste fogo, mas deixa soprar o vento
O andarilho sem rumo
A mente entorpecida de tanto usar,
Elevo o pensamento para outro lugar,
Onde tudo que eu prezo pode-se encontrar
Mas o destino não importa se desconheces o caminho
Sem um guia a te guiar, ao se encontrar sozinho
Mas se a sorte está lançada, o meu mapa é o destino
Vou percorrer teus sonhos com um ar de Andarilho
E sigo solitário pelas ruas vagando
Deixando minha mente fluir divagando
E solto um suspiro angustiado no ar
Enquanto permito o vento me levar
Não alcanço vôo, mas encosto nas nuvens
E avisto do alto os meus pertences inuteis
Sempre cobiçados por mentes futeis
Que me fecham a porta e acreditam que me iludem
(Autoria de dois Migueis)
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Ponto fraco
E mesmo fora de cena, de você tiro um sorriso
Sendo com paixão ou por pura sedução
Faço o que eu posso pra chamar sua atenção
Sem medo de me iludir, sem coragem de te conquistar
Equilibrando meu desejo ao seu modo de provocar
Talvez eu devese forçar a barra até me sentir a vontade
Para quem sabe então, mostrar meu 'Eu' de verdade
Trampolim
Quero olhar pra frente, quero voar mais alto
Deixar pra tras as dores desta vida
Celebrar minhas magoas em cigarros e bebidas
Não é como se fugisse da realidade
Mesmo que pareça, está não é a verdade
Vôo mais alto para mergulhar mais fundo
Já que onde me vejo, so vejo o escuro
Será que vale a pena? Será que estou errado?
Talvez seja um equivoco planejar este salto
Se a vista é mais bela vista daqui de cima
Por que voltar pra baixo, pros perigos nas esquinas?
No final das contas, só me resta uma duvida cruel
Devo me lançar de cabeça, ou me isolar aqui no céu?
sábado, 6 de setembro de 2008
Poça d'agua
Mesmo sendo assim tão tolo eu insisto em te ajudar
Sem saber o que fazer, sem saber por que te amar
Tua voz me traz alivio, um ombro pra descansar
Mesmo quando gritas, eu paro para apreciar
Sem saber o que dizer, sem saber por que sonhar
Tua presença me faz unico, um alguem especial
Mas mesmo sendo assim tão bom, ainda te posso fazer mal
Sem saber o que o certo, eu diria, até o final
Tua expressão me deixa incerto, de uma forma surreal
Mas mesmo tão discreta, tua vida é um carnaval
Sem saber quem vale a pena, sem dizer quem é normal
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Fernanda
Pois a vida é curta, sem metas e sem caminhos
Já sinto a diferença quando penso em me perder
Pois mesmo sozinho, estou confortavel nos seus carinhos
O mundo la fora não me preocupa mais, seja ele meu aliado ou rival
Já que tudo o que ele me oferece não me iludi mais
Sou livre para navegar, sem temer o que faz mal
Não tenho um objetivo, mas quando tiver serei capaz
É tua voz que me consola sempre querendo me ajudar
Sem pedir nada em troca, sem se preocupar em errar
Embora eu acredite no que é certo, a certeza só me retarda
Quero você aqui comigo, seja num bar ou na minha casa
Mas se o melhor da festa é esperar por ela, talvez eu deva apenas sonhar
Criar uma vida para nos dois em minha mente, longe desses loucos
E se algum obstaculo aparecer sem aviso, não tem problema, eu sei improvisar
Afinal de contas, eu já aprendi a lidar com o novo
domingo, 22 de junho de 2008
Amanhã
Sei que pode não ser verdade mas ao menos tentarei
Enquanto o dia passa, vejo as nuvens irem embora
Está tão comodo aqui dentro, que tenho medo de ir la fora
Vejo o sol se por, ao vivo pela televisão
A tanto tempo aqui sozinho, só conheço a solidão
Se ao menos eu fugise, visse o mundo de verdade
Saberia pelo menos me esconder nesta cidade
Onde os loucos brincam a noite sem temer o amanhã
Sinto inveja desta corte, onde é um crime estar sã
Sem testemunhas de um crime, não existe algo certo
Sem caminhos pra realidade, sem pontes de concreto
Estou preso numa ilha, e so tenho um bloco de notas
Sem minha fonte de inspiração, sem bater em tua porta
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Algo Mais
E la vou eu de novo as escondidas atras de algo errado
Não algo sujo, ilegal ou até então inesperado
Mas uma pausa na minha aleatoria rotina
Como uma brexa de luz que ignora a tua cortina
E se por um segundo ela me traz de volta a vida
É hora de arrumar a casa, atras de vinho e poesia
O tempo não importa até acabar, tornando dificil se despedir
Mas embora sem muita vontade, amanheceu ja vou partir
Tamanha liberdade por nós conquitados me tira a preocupação
Pois tristes ou irritados, entre nós só a uma expressão
Embora livres, somos unidos
Nem sempre juntos, mas sempre amigos
domingo, 25 de maio de 2008
Vira-lata
Com a ajuda de um empurrão, agora habito a escuridão
Sem vontade de levantar, sem coragem de rastejar
Com odio no olhar, vendo de todos me ausentar
Não sou um bicho, um animal perdido
E sou tratado do mesmo jeito que cães, largados, esquecidos
Não existe um dono para esses pobres coitados
Assim como não tenho um unico amor ao meu lado
Vira-lata tão imundo vem latindo pra me consolar
Talves procurando comida, talves procurando um par
Mas ao chegar tão perto ele se cala, esperando uma ação ou quem sabe uma fala?
E não demora a perceber tamanho mal que me abala
Vem comigo, vira-lata
Não perca tempo procurando comida ou arrumando encrenca
Mas fique atento, vira-lata
Somos dois cães perdidos contando apenas com a mente atenta
sexta-feira, 23 de maio de 2008
O que importa
Não tem problema, não hesite em aceitar
Do mais sujo cigarro ao mais lindo olhar
Não tem esquema, pode acreditar
Não existem perigos que abalem o meu lar
Mas a vontade permitiu a liberdade, sendo isso o que importa
Sem se preocupar com quem retira, pois o que vai, volta
Não vem com essa, eu faço drama
Não subo em palco mas a galera me chama
Estou contente, ontem eu transei
Nem me liguei no boletim que eu reprovei
Mas a verdade ignorou a vaidade, sendo isso o que importa
Não fique no escuro sozinha baby, pois o que vai, volta
Não grite comigo, não me trate assim
Pra depois sair de cena bem em cima de mim
Eu vou me embora, cansei dessa vida
Mas não hesito em um beijo na despedida
Trancado la fora mas com a chave no bolso, sendo isso que importa
Não se preocupe comigo baby, pois o que vai, volta...
terça-feira, 20 de maio de 2008
Jardim de Pedra
Com o pensamento leve e o desespero constante
Procuro meios de poder relaxar
E nesse jardim de pedra, sou livre pra chorar
Pois todos que me verem entenderam a minha dor
Todos sabem o que se passa, não é preciso me expor
Tudo o que começa acaba, e por você meu fim chegou
O que eu quero esta enterrado, não importa o que me restou
Um jardim com pedras tão belas foi minha unica solução
Embora todos aqui dentro tenham a mesma expressão
De quem perdeu algo importante, e não pode fazer nada
Tem uns que choram muito, outros ficam sem fala
Enquanto a mim, me levanto e fico serio
Então abro um sorriso, e me retiro deste cemiterio...
domingo, 18 de maio de 2008
Vicio (segunda versão)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
O alvo
As vezes me vejo sem saída
Sem caminho, faminto.. Uma bala perdida
Não tenho precisão, muito menos precaução
Sou atirado à sorte, acorrentado a uma ilusão
Mas nada temo, a vista é linda do fundo do poço
improvisando um sorriso, um amigo, um esboço
Me prende de maneira tão suave, que me sufoca
Me encara de forma tão clara, que me toca
Já nem sei mais o que é sonho ou o que é fato
Carrascos de Terno
Carrascos de terno
As ruas ainda imundas, sorrisos falsos despertados
As casas ainda escuras, prantos aflitos abafados
Aquele homem gordo disse se candidatar
As palavras que ele disse prometeram melhorar
Do que me vale um voto, manipulado por promessas?
Quem é que tira as fotos, editadas e impressas?
Vamos comemorar, nosso herói chegou!
E o lobo entre as ovelhas finalmente despertou
São carrascos de terno, contando mentiras
Um jogo moderno, de coletar propinas
As melhorias prometidas fugiram da minha mão
Já aquele homem gordo, acena na televisão
Agora todos dizem “viva!” e renovam a rotina
E olha o que sobrou da sociedade alternativa
Nos lugares felizes, permanece o vazio
Enquanto o vento sacode a bandeira do partido
São carrascos de terno, rindo e bebendo
Sem ligar com o país, que vive perdendo
São mentiras bem ditas, no horário eleitoral
Enquanto toda a população troca de canal...
De Imperfeito a Intocavel
De imperfeito a Intocável
Não abra os olhos, e continue deitado
E não se assuste com o estranho ao seu lado
No chão do quarto, pacotes de camisinha
Ao pé da cama, uma garrafa vazia
A melhor noite da minha vida e eu não consigo me lembrar
Quem seria a garota na minha cama a sonhar?
Eu nunca fui assim de ser um cara amável
Quem sabe um dia eu mude de imperfeito a intocável?
Agora sai da cama, e não pise no cinzeiro
Encontre no seu bolso, um maço e um isqueiro
E lá no chão da sala, você vê sua vizinha
E mo galera, dormindo na cozinha
A casa ta uma bagunça, eu quero ver quem vai limpar
Galera que tá dormindo, tá na hora de acordar
Eu nunca fui assim, um cara amigável
Quem sabe um dia eu mude de imperfeito a intocável?
Quando tudo tiver limpo, e todos forem embora
Prometo pra mim mesmo, nunca mais pisar na bola
Depois dessa mancada, nunca mais que eu vou beber
Mas tudo recomeça quando chego o anoitecer
A vida como eu vejo, é feita pra zoar
Como uma festa sem horário pra acabar
Nada do que eu faço é correto ou programável
Vivo minha vida de imperfeito a intocável
Fora de Alcance
Fora de alcance
Não me importa se o que eu faço te agride
Não me agride se o que importa não existe
De um elogio inocente a um gesto de amor
Não passa de um ato de atentado ao pudor
No que queres ouvir, eu faço meu discurso
O que queres sentir, onde limito meu abuso?
Um pedido de desculpas representa o perdão
Ou o medo vazio que representa a solidão?
Penso na vida com uma lógica moderna
Uma visão egoísta entre festa e baderna
Sei o que queres, não sou de mentir
Quando sento ao teu lado, te vejo sorrir
Uma nova palavra seria inventada apenas pra te descrever
Se tudo o que digo tem algum valor
Pago as minhas dividas com um simples gravador
E no fim da linha, descuidado você me encurrala
Surpreso, me vejo flagrado e sem despistá-la
Enceno um sorriso enquanto me deixas fugir
Pois sempre soube dizer, aquilo o que queres ouvir
Fruta bichada
Fruta Bichada
olhem! olhem! olhem para o outro lado
e finjam não ver este verme fardado
corram! corram! é hora de dar no pé
antes que esse verme peça o dinheiro do café
viaturas lotadas ganham velocidade
nessa fruta bichada, chamada sociedade
o lenço venda os olhos, e o documento cai ao chão
pois de nada vale contra uma arma na mão
sem saber por que lutar, revolucionários abrem o jogo
sem saber por que pensar, os vermes abrem fogo
Motivação escassa
Motivação Escassa
Uma chuva fria numa tarde de sabado
O momento perfeito para um café amargo
Um trago profundo no cigarro ao lado
O estranho efeito que traz o agrado
Na rua, tudo anda devagar
Em casa, não se cansa de deitar
Mas na sua mente, tudo se encaixa
Apenas mais um dia de motivação escassa
O barulho da chuva agrada os ouvidos
Nem tudo que escuta pode ser ouvido
Um brilho no olhar, capacidade de pensar
Uma gota em cada olho ajuda a disfarçar
Com a janela aberta, e o ventilador ligado
A chuva vai entrando, molhando o assoalho.
E se alguém entrar no quarto, perguntando o que se passa,
Apenas mais um dia de motivação escassa
Sol de meio dia
Sol de meio dia
da praia, vejo um barco
não um barco qualquer, é um cargueiro
trazendo contêineres do mundo lá fora
mas o agrado é passageiro
Da praia, vejo uma ilha.
não uma ilha qualquer, nela vejo um farol
orientando cargueiros que se perdem a noite
impedindo assim um desastre maior
Da praia, vejo a água
não uma poça qualquer, é o mar
sem o mar, as ilhas seriam montanhas
e pra quem iriam, meras montanhas, um farol iluminar?
da praia, vejo a areia
não uma sujeira qualquer, é a areia onde me encontro
fora dela, as pessoas nem pensam
dentro dela, as pessoas se espantam
Da praia, vejo a verdade
navios cargueiros são apenas disfarce
fazendo entregas pra população
espalham o vírus da globalização