quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Janela Aberta

Pra quem teima em dizer que nada é por acaso
Pra quem supera toda a dor sem nem demonstrar cansaço
Pra quem acredita cegamente que está sempre por cima
Peço humildemente um pouco desta auto-estima
Vejo a brasa do cigarro tão linda queimando lentamente
Mas embora tão bonita, ela só sabe queimar
E vejo a cinza do cigarro tão feia a minha frente
Mas com a ajuda do vento, esta é capaz de voar
Queria ser como ela, se elevando mais e mais
Deixando apenas o calor do fogo para traz
Sem fazer cerimonia, eu te conto o que pretendo
Me liberte deste fogo, mas deixa soprar o vento

Um comentário:

Antônio disse...

E aí Miguel, sou eu, o outro poeta da Mutreta... Gostei dessa daqui! Dá uma olhada lá no meu e vê o q q c acha