As vezes me vejo sem saída
Sem caminho, faminto.. Uma bala perdida
Não tenho precisão, muito menos precaução
Sou atirado à sorte, acorrentado a uma ilusão
Mas nada temo, a vista é linda do fundo do poço
improvisando um sorriso, um amigo, um esboço
Me prende de maneira tão suave, que me sufoca
Me encara de forma tão clara, que me toca
Já nem sei mais o que é sonho ou o que é fato
Mesmo estando preso pelas paredes do meu quarto
Nenhum comentário:
Postar um comentário